quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Política

Não há tanto a ser dito tal como figura em exposição. Campanhas e ingreço a uma polarização multi-desfocada de imagens descontínuas, cores quentes quase frias, o extremo de lava e fogo pintados nos blocos de concreto. Panfletos e cartazes filmados, impregnados em tinta preta descomplementada por status desatentos de verdade e mentira. A retórica falaciosa da vondade de ascender ao poder. Reconheer moedas e faces apagadas pelo passado, perder a visão dialogando com foices e agulhas. É um direito olhar ao sol fixamente, sem virar os olhos ou piscar.
É preciso que haja frio para que se reflita, o calor da batalha isenta o medo da morte e, incita a violência (não) verbal de palavras soltas e desferidas como sangue em golpe, cuspe falacial na cara do inimigo.
Não é preciso raciocinar, apenas segurar uma lança e se por em posto, sem escudo, com peito aberto sujo de tinta, protegido por flores e poemas. A coragem é uma flor vermelha com espinhos virados para dentro. A fome é uma besta que mata quem habita; O poder é a fome corajosa que empreguina sua força na vontade humana.
A beleza humana está contida em sua vileza.

2 comentários: