quarta-feira, 20 de maio de 2009

Carpe Noctem

Mas, tudo bem...
Deixe que a manhã adentre a janela
E que a noite se esvaia pelos vãos das portas,
Porque são as sombras que cobrem a pelnitude
E invadem solenemente a solidão;
Mas não adianta só o verbo,
Fibra frágil e fria como lâmina,
Pois é com mãos que levantam muros
E soltam as marretas na muralha;
Sairemos com calos nos dedos
E olheiras roxas por baixo dos olhos
Com apoios de Minerva de ouro, ou não!
Pois são com brados e palmas que se fecha a batalha.
Pés limpam de sangue o chão
'Inda que não limpem a língua da falácia...
E agora, que dedos acendam as luzes
Para que ascendam nas veias da illuminura
Aquilo que chamamos de Universo.

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Poema feito devido a realidade posta à faculdade de letras da UFRJ e seu finalmente curso noturno, que pelo qual venho adentrando nas congregações e defendendo este plano. Hoje enquanto eu fazia o poema, assistia eu a uma reunião com o reitor atual. Que agora haja condições de se fazer o curso já aprovado. ;]

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