sexta-feira, 1 de julho de 2011

Falsos Haikais e Pesadelo

I

Uma sombra,
Um vulto sob o âmago;
O centro desaveriguado.

II

Estrada
Ladrilho sobre plasma;
Mãos cortadas entre as pedras.

OLEDASEP

Mãos pesadas sobre a ferida.
A langue se levanta mais sórdida,
Sóbria, a Memória se enrubesce,
e no instante, todas as Musas se calam.

Ca a Noite,
......i.................. ..A ...Ç....O
........Como C a c ... n ... ã
...................A
...................I
..... Som solto, inerte na corrente sangüínea,
..... Que se encarna no sopro
................................................ mais que vil
..... de lábios sem pudor
..... Como ossos, vulgas caveiras
................................................ Que cobrem as sepulturas
......................................................do mistério do desconhecido
.............................................. com suas marcas mais tolas,
............................................. com seus fracassos mais falhos,
............................................. com seu nome transformado em grão

.................. COMO NUM ÁTIMO, UMA
.......................................P I S T O´
......................................................L
......................................................A

................................... Fogo so ...............po
..........................................o . ..b ...........r
......................................b. . ........r .....co
..................................r. . ..............e
..............................e. . ...............r......Fome
....................Pó . ....................b
............................................o
.......................................s

........................ A era dos desapegados
.....................Encerrada sob seus pés descalços.

Pelotas - 30-6-2011



Nenhum comentário:

Postar um comentário